quinta-feira, julho 20, 2006

Ruas Inquietas!

Ruas inquietas...
É o que se vê todo dia,
Toda hora e tudo bem...
A noite vem, o sol se põe,
E eu também...
Mas a rua não dorme,
Não descansa e não se cansa,
de alguém...
A rua sente, consente
e não desmente,
Quem passa, quem fica,
Quem se deixa,
Se abriga e se obriga a ficar.
A rua sente os descalços,
os calços, os pobres, os ricos,
os absurdos, os loucos,
os dementes, os deficientes,
e seja lá... o que há!

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