Elas são absolutamente autônomas, exigentes, intransigentes... regalia dos seres vivos... Humanos ao sabor delas, instintivas, tiranas que são, não analisam, apenas cumprem uma tarefa. Bichinhos indomáveis, as emoções... por força podemos contê-las e se acalmam aparentemente, se escondem sob várias máscaras, se esgueirando entre os cômodos das almas menos e mais evoluídas e traindo nossa aparente sensatez. Nos comprometem e nos mostram os lixos, desvendam nossa alma, nos expondo a ignomínia... Infeliz daquele que não as têm... um belo robô será... Feliz daquele que as têm como amigas, as observa e conversa com elas... Feliz daquele que detecta suas explosões noscivas e as leva a lugares ermos... Feliz daquele que entende suas necessárias destruições... as vezes curam, as vezes maltratam... e então, serenamente adormecem...
Rosani Seitenfus
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