quarta-feira, julho 19, 2006

Análise espiritual da Física Quântica!

Pela espiritualidade quãntica, claro, termo criado por mim, mas que provavelmente já exista, posso deduzir que um objeto só existe na intrínsica dependência de minha percepção. Mas então dirás: _Quem te julgas ser a ponto de te julgares imprescíndível ao objeto ou em relação a ele? _Poderei responder que o contrário também é válido dizer. Sem o objeto de nada vale a minha existência, por que nada haveria para perceber e de nada valeria minha percepção.
Então minha existência teria sentido se eu fosse o objeto de atenção de algo "maior" além da minha percepção "oficial". Ser observado consistiria em minha "desculpa" para existir, mais do que "desculpa", razão entranhada para ter existência.
Neste meu doido raciocínio, chego a conclusão que algo que não é observado, definha.
Não saber-se observado à princípio não parece alterar o existir, mas ao trocarmos o termo "observado" por "desejado", me parece que há uma mudança radical. Saber-se desejado enche nossa experiência objetiva de frequência existencial. Logo, se eu existo e sei que existo, é por que estou cheia de luz... se percebo esta luz, certamente é porque estou sendo desejada por Alguém que me observa continuamente e sustenta meus átomos na dança universal.

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